PUBLICIDADE

'Estou usando toda a minha força para combater o aquecimento global', diz Merkel

Declaração foi feita durante mensagem de ano-novo que será ser exibida nesta terça-feira; chanceler também convocou a Alemanha para embarcar na árdua missão

Por Reação
Atualização:

A chanceler alemã Angela Merkel disse em mensagem de ano-novo gravada na última segunda-feira, 30, que está lutando contra as mudanças climáticas com 'toda a sua força', para permitir que as gerações futuras vivam com 'paz e prosperidade'.

"O aquecimento global é real. É ameaçador", disse Merkel no discurso gravado que será transmitido nesta terça-feira, 31, à noite. "O aumento da temperatura mundial e os problemas criados pelo aquecimento global são todos causados ​​pelo homem", acrescentou a chanceler.

Angela Merkel durante discurso que será exibido na noite de ano-novo. Foto: Michele Tantussi/ Pool via Reuters

PUBLICIDADE

"Portanto, temos que fazer tudo o que for humanamente possível para superar esse desafio humano. Ainda é possível", afirmou Merkel. "Com 65 anos, estou em uma idade em que pessoalmente não sentirei mais todas as consequências das mudanças climáticas que ocorrerão se os políticos não agirem".

"Serão nossos filhos e netos que terão que viver com as consequências do que fazemos, se nos abstivermos de mudar hoje. É por isso que eu uso toda a minha força para garantir que a Alemanha faça sua contribuição - ecológica, econômica e social -, para controlar as mudanças climáticas", prometeu a chanceler.

Merkel também pediu aos alemães que pensem 'fora da caixa' para lidar com os desafios decorrentes do aquecimento global. "Para fazer isso, precisamos mais do que nunca da coragem de pensar de uma nova maneira e deixar para trás os velhos caminhos familiares", disse.

"Temos que ter a vontade de experimentar coisas novas e a determinação de agir ainda mais rápido, convencidos de que o incomum pode - e deve -, ter sucesso. Assim, a atual geração de jovens, bem como seus descendentes, ainda poderão viver bem nesta Terra", concluiu Merkel./ REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.