Estudante americano foi torturado além do concebível pela Coreia do Norte, diz Trump

Presidente americano usou sua conta no Twitter para criticar o regime de Kim Jong-un, a quem responsabilizou pela morte de Otto Warmbier, de 22 anos, em junho; momentos antes, os pais do estudante foram entrevistados pela emissora americana 'Fox News'

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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidoss Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 26, que um estudante americano que ficou preso na Coreia do Norte foi "torturado além do concebível". Otto Warmbier, de 22 anos, morreu em junho, poucos dias depois de retornar aos EUA em estado de coma. Ele passou mais de um ano em uma prisão norte-coreana.

O americano havia sido condenado a 15 anos de trabalhos forçados por supostamente ter roubado um cartaz durante uma visita a Pyongyang como turista. Nenhum outro funcionário do governo americano havia acusado a Coreia do Norte de tortura neste caso.

Caixão com o corpo do americano Otto Warmbier é carregado por amigos e parentes em cerimônia fúnebre em Wyoming, Ohio, em junho Foto: AFP PHOTO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / BILL PUGLIANO

O comentário de Trump nesta terça-feira em sua conta no Twitter foi publicado após a exibição de uma entrevista com os pais de Warmbier pela emissora americana Fox News.

"Otto foi torturado além do concebível pela Coreia do Norte", tuitou Trump momentos depois da entrevista com os pais do estudante.

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"Eles sequestraram Otto e o torturaram de forma intencional. Eles não são vítimas, são terroristas, disse Fred Warmbier em participação no programa "Fox and Friends".

Anteriormente, o pai do estudante americano já tinha criticado o governo do ex-presidente americano Barack Obama por considerar que tinha feito pouco para ajudar seu filho. Segundo Warmbier, membros do governo tinham aconselhado a família a não confrontar diretamente o regime norte-coreano.

Ao todo, três americanos acusados de vários crimes estão presos na Coreia do Norte, enquanto Washington e Pyongyang passam por uma piora nas relações em suas relações em razão do programa de nuclear e de desenvolvimento de mísseis desenvolvido pelo regime de Kim Jong-un. / AFP

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