
27 de agosto de 2011 | 18h10
Uma iniciativa similar ocorreu em Valparaíso, nas imediações da sede do Congresso Nacional. O protesto contou em sua última etapa com jovens de diversos países e foi encerrado com uma cadeia humana na qual participaram 400 pessoas no entorno do palácio presidencial, em Santiago.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, chamou os jovens para um diálogo direto. Universitários e secundaristas discutem a oferta do governo para uma reunião na próxima sexta-feira, com estudantes e alunos.
Dois projetos no Congresso incluem algumas das principais demandas estudantis, reduzindo de 6% para 2% a taxa de juros dos créditos com aval estatal para financiamento de estudos, além de outro projeto para reprogramar a dívida dos estudantes que receberam créditos.
Antes, o governo se negava a negociar diretamente. A mudança ocorreu na sexta-feira, após dois dias de greves nacionais convocadas pela principal central sindical chilena, com grandes marchas e vários casos de violência. Um adolescente foi morto durante os protestos. Familiares e testemunhas acusam policiais de dispararem contra o jovem morto, porém o comando policial negou a versão. Além disso, foram presas 1.394 pessoas e 206 ficaram feridas durante os protestos. As informações são da Associated Press.
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