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Estudiosos britânicos aprovam boicote a acadêmicos de Israel

O boicote vale para as universidades e faculdades israelenses que não se dissociarem das políticas de apartheid e práticas discriminatórias contra os palestinos

Por Agencia Estado
Atualização:

O maior sindicato de professores universitários da Grã-Bretanha aprovou nesta segunda-feira um boicote aos acadêmicos israelenses pelo que qualificou como políticas de apartheid e práticas discriminatórias contra os palestinos. A Associação Nacional de Professores do Ensino Superior, que reúne cerca de 69 mil acadêmicos britânicos, aprovou a moção durante uma conferência anual realizada em Blackpool, no norte da Inglaterra. Dois itens da moção foram aprovados por aclamação. Um terceiro ponto proposta foi submetido a votação. O boicote vale para as universidades e faculdades israelenses que não se dissociarem das políticas de apartheid e práticas discriminatórias contra os palestinos. Trevor Phillips, porta-voz do sindicato, esclareceu que o boicote é apenas uma recomendação da Associação Nacional de Professores do Ensino Superior da Grã-Bretanha e não precisa ser seguida à risca. Ronnie Fraser, diretor dos Acadêmicos Amigos de Israel, disse que seu grupo continuaria lutando contra o boicote e qualificou a decisão do sindicato como "racista". A moção esclarece que os membros do sindicato têm a responsabilidade de assegurar que as instituições de ensino israelenses devem ser tratadas com "igualdade e sem discriminação". No ano passado, outro sindicato britânico, a Associação dos Professores Universitários, aprovou um boicote às universidades israelenses de Haifa e Bar-Ilan por causa de ações dessas instituições que minavam os direitos dos palestinos e a liberdade acadêmica.

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