22 de dezembro de 2010 | 00h00
O questionário deste ano trouxe apenas dez perguntas. Segundo o Escritório de Censo, poderiam ser respondidas em apenas 10 minutos. Duas das perguntas foram relativas ao número de pessoas do domicílio. Uma delas questionou se a moradia era própria, alugada, financiada ou ocupada sem pagamento. Em outras duas, o Censo queria identificar a origem. A de número 8, se a pessoa é hispânica. A resposta "sim", entretanto, deveria ser especificada - origem mexicana, cubana ou de outros países latino-americanos.
A pergunta de número 9 excluiu os latino-americanos entre as opções de origem. O objetivo era identificar imigrantes de outras procedências e os tradicionais habitantes do país - brancos, negros e indígenas. O Escritório de Censo justificou as duas perguntas dizendo tratar-se do cumprimento de leis contra o preconceito e uma prática de pesquisas demográficas desde 1970. Os dados serviriam para governos locais e estaduais adotarem políticas públicas em favor dessa população de imigrantes. Segundo Robert Groves, diretor do Escritório de Censo, não há interesse em saber se o imigrado está no país legalmente ou não. Cerca de 74% dos formulários foram enviados pela internet. Mas Groves reconheceu que uma das maiores dificuldades da pesquisa deste ano foi atingir os sem-teto - parcela da população que vem aumentado desde o início da econômica, em 2008.
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