
21 de agosto de 2012 | 03h01
O governo dos EUA negou ontem que tenha armado uma "caça às bruxas" em torno do WikiLeaks, como acusou o fundador do site, Julian Assange. Washington considerou as declarações uma tentativa de "distrair a atenção" da investigação sobre estupro que o australiano enfrenta na Suécia. "Claramente, ele está tentando desviar a atenção do verdadeiro e urgente assunto que é se ele vai enfrentar a Justiça na Suécia", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.
Da Embaixada do Equador em Londres, onde está asilado desde 19 de junho, Assange apelou, no domingo, para que o presidente americano, Barack Obama, "faça o certo" e suspenda o que considera uma perseguição contra o WikiLeaks. "Ele não sofre nenhuma perseguição aqui", defendeu a porta-voz, que evitou novamente comentar sobre os rumores de que um tribunal americano prepara uma acusação contra o ativista australiano.
Chávez. Em Caracas, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, advertiu ontem que Londres "arcará com sérias consequências", caso invada a embaixada equatoriana para prender Assange. "Se os britânicos se atreverem a violar a soberania e a embaixada do Equador, isso atrairá respostas indesejadas por eles", afirmou Chávez, acrescentando que "o Equador não está sozinho". / EFE
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