EUA acusam quatro empresas chinesas de colaborar com Irã

Além dessas, uma empresa americana também teria colaborado com o país adversário dos EUA

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Por Agencia Estado
Atualização:

O governo dos Estados Unidos acusou quatro empresas chinesas e uma americana de terem ajudado o Irã a desenvolver mísseis. As empresas chinesas são a Beijing Alite Technologies (ALCO), a Limmt Economic and Trade Company, a China GreatWall Industry Corporation (CGWIC) e a China National Precision Machinery Import/Export Corporation (CPMIEC). A companhia americana, localizada em Torrance (Califórnia), é a G.W. Aerospace Inc, que, na verdade, é o escritório de representação da CGWIC nos EUA, informou nesta terça-feira o Departamento do Tesouro. O Departamento acusa as empresas de terem fornecido ao Irã componentes para mísseis ou com tecnologia para uso militar. "Pedimos aos governos de todo o mundo que adotem as medidas necessárias para assegurar que suas empresas e instituições financeiras não estejam facilitando as atividades iranianas de proliferação", disse o subsecretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira, Stuart Levey. Entre as organizações iranianas que, segundo o Tesouro, receberam apoio das companhias chinesas está a Organização de Indústrias Aeroespaciais (OIA) e os grupos industriais Shahid Bakeri e Shahid Hemat. Entre as sanções que o Tesouro vai aplicar nas empresas, estão a proibição de qualquer transação entre essas firmas e entidades americanas e o congelamento de todas as contas que as companhias tenham em jurisdição americana. O Grupo Shahid Bakeri (GSB), filial da OIA, "também está envolvido no programa de mísseis do Irã", segundo o Tesouro americano. EUA, Rússia, França, China, Reino Unido e Alemanha pressionam Teerã para que suspenda seu programa nuclear.

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