EUA acusam sargento que foi refém do Taleban de deserção

Bowe Bergdahl desapareceu em 2009 no Afeganistão, foi refém do Taleban por 5 anos e libertado em troca de presos de Guantánamo 

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Por Redação
Atualização:
Sargentoamericano ficou refém do Taleban por cinco anos e foi libertado após troca por prisioneiros de Guantánamo Foto: Efe

WASHINGTON - O sargento americano Bowe Bergdahl, refém do Taleban por cinco anos, foi acusado nesta quarta-feira, 25, pelos EUA de deserção e mau comportamento diante do inimigo e abandono do posto no Afeganistão, onde desapareceu em 2009. Bergdahl foi libertado no ano passado em troca da liberação de cinco prisioneiros de Guantánamo.

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De acordo com o Exército americano, o sargento pode pegar pena de prisão perpétua por uma das acusações e cinco anos por deserção. O Pentágono não confirmou se existe a possibilidade de o militar ser exonerado.

O advogado de Bergdahl, Eugene Fidell, afirmou ao jornal Washington Post que seu cliente recebeu a notificação das acusações nesta quarta.

O sargento passou por um processo de readaptação e uma investigação interna após voltar aos EUA em razão de sua história. Ele desapareceu no Afeganistão em 30 de junho de 2009 e foi acusado por outros militares de ter abandonado voluntariamente o posto, arriscando a vida de companheiros que participaram de sua busca.

Bergdahl foi libertado em maio de 2014 após passar cinco anos em cativeiro nas mãos da rede Haqqani, possivelmente no Paquistão, em uma troca por cinco líderes do Taleban presos na Base Naval de Guantánamo, em Cuba - decisão criticada por parlamentares republicanos e democratas. /AP e EFE

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