21 de março de 2011 | 08h16
Donilon acompanhou o presidente dos EUA, Barack Obama, em seus dois dias de visita ao Brasil. Indiretamente, ele confirmou o fato de a decisão sobre a intervenção militar americana na Líbia ter sido tomada por Obama dentro do Palácio do Planalto, entre sua reunião com a presidente Dilma Rousseff e a declaração para a imprensa.
"Eles são civis", reconheceu Donilon, ao ser questionado se os rebeldes eram considerados como tal pelos EUA e, portanto, sujeitos à proteção da coalizão contra os ataques do regime de Kadafi. "Civil é civil", disse após pressão de jornalistas.
Conforme admitiu, o objetivo de longo prazo da ação será "isolar cada vez" mais Kadafi, para provocar a sua deposição. "Os esforços dos EUA e da coalizão são contra um regime de força. Está claro que essa é uma ação para proteger os civis contra um regime militar que os ataca", afirmou, para em seguida reforçar o fato de esse objetivo estar amparado na resolução 1.973 do Conselho de Segurança da ONU. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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