
13 de setembro de 2013 | 18h20
GENEBRA - O governo americano admite que não irá pressionar por uma resolução na ONU que ameace Bashar Assad com o uso da força e, pela primeira vez, a Casa Branca e o Kremlin dão os primeiros sinais concretos de se aproximar a um acordo para colocar sob controle internacional o arsenal de Damasco, o que abriria o caminho para a retomada de um processo de paz na Síria.
Washington, porém, alertou: sem um acordo concreto, o presidente Barack Obama não apoiará negociações para uma solução política que permita uma transição política em Damasco.
O secretário de Estado americano, John Kerry, e o chanceler russo, Sergei Lavrov, conversaram nesta sexta-feira, 13, em busca de um consenso em Genebra em relação à Síria. Num raro momento de compromisso com uma proposta nos últimos dois anos, ambos terão terceiro dia decisivo de negociações. Tanto americanos quanto russos confirmaram que um acordo estava próximo.
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