PUBLICIDADE

EUA admitem pela primeira vez necessidade de cessar-fogo imediato

EUA, Inglaterra e França caminham em direção a consenso sobre a necessidade do cessar-fogo imediato

Por Agencia Estado
Atualização:

Pela primeira vez os Estados Unidos defendem o cessar-fogo imediato no Líbano. A secretária de estado, Condoleezza Rice afirmou nesta quinta-feira que apóia o cessar-fogo imediato como primeiro passo para resolver o conflito entre Israel e o Hezbollah. O primeiro-ministro da Inglaterra, Tony Blair, e o presidente da França, Jacques Chirac, conversaram nesta quinta-feira sobre a importância do cessar-fogo imediato. Enquanto as negociações entre os líderes começam a atingir um consenso, Israel se prepara para o que pode ser a maior incursão em território israelense. Em entrevista a rede de TV CNN, Condoleezza Rice afirmou que os Estados Unidos "está agindo no sentido fazer isso (acabar com o conflito) em etapas, o que permitirá primeiro o fim das hostilidades". Tony Blair adiou suas férias para continuar trabalhando em busca de um acordo sobre uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, a fim de obter um cessar-fogo no Líbano, informou a residência oficial de Downing Street. A decisão foi divulgada um dia após Blair ter afirmado que começaria suas férias de verão nesta sexta-feira, mas que estaria em contato com Londres sobre a situação no Oriente Médio. Blair "considera que os próximos dias serão cruciais e continuará com sua intensa diplomacia com líderes mundiais", disse a porta-voz. Na entrevista coletiva mensal de ontem em Downing Street, Blair se mostrou convencido de que o Conselho de Segurança chegará a um acordo "nos próximos dias" para uma resolução que possa resolver o conflito entre Israel e o Hezbollah. Segundo a porta-voz do primeiro-ministro inglês, Reino Unido, EUA, França e outros países trabalham duro para chegar a um acordo sobre uma resolução da ONU. Jacques Chirac e Tony Blair conversaram por telefone e "ressaltaram a necessidade de chegar o quanto antes a um acordo para a resolução", afirmou o gabinete do presidente francês. Chirac pediu que "todos os esforços" sejam feitos para que se possa chegar o mais rápido possível a "um cessar-fogo" referendado pela ONU.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.