EUA ampliam sanções contra Rússia em razão do conflito na Ucrânia

Mais de 20 entidades e indivíduos russos e ucranianos foram afetados, além de colaboradores de ex-presidente ucraniano

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos impôs nesta quinta-feira, 30, novas sanções contra mais de 20 entidades e indivíduos russos e ucranianos, entre eles vários colaboradores do ex-presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, em razão das ações da Rússia no leste ucraniano.

"Estas ações ressaltam os esforços da Administração do presidente americano, Barack Obama, de pressionar a Rússia por violar a lei internacional e alimentar o conflito no leste da Ucrânia", afirmou em nota John E. Smith, diretor do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro.

Segundodados da ONU, cerca de 6.500 pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia em 15 meses de conflito entre os separatistas pró-Rússia e o exército ucraniano Foto: Reuters

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Além dos colaboradores de Yanukovich, são alvos dessas ações 15 empresas e pessoas que trabalham no setor de defesa e armamentos na Rússia por terem ajudado a evitar sanções prévias e minar o processo democrático na Ucrânia.

Também aparece na nova lista o nome de Boris Rotenberg, empresário e aliado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, cinco operadores portuários e uma companhia de ferry da Crimeia.

"Nossa mensagem é clara: continuaremos atuando para assegurar a efetividade de nossas sanções, que não serão suspensas até que os Acordos de Minsk sejam totalmente aplicados", acrescentou Smith.

Os Acordos de Minsk, assinados em fevereiro, marcavam o final dos enfrentamentos violentos nas regiões do leste da Ucrânia e estabeleciam um cessar-fogo entre os rebeldes pró-russos e as forças de Kiev.

Segundo os últimos dados da ONU, cerca de 6.500 pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia em 15 meses de conflito entre os separatistas pró-Rússia e o exército ucraniano. /EFE

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