
27 de outubro de 2009 | 08h37
A iniciativa demonstra que o governo do presidente dos EUA, Barack Obama, buscará uma participação mais ativa na resolução da crise, que já dura quatro meses. Até agora, Washington havia deixado a mediação nas mãos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e do presidente da Costa Rica, Oscar Arias.
Obama e a secretária de Estado, Hillary Clinton, afirmam que a deposição de Zelaya, no fim de junho, foi um golpe. O Departamento de Estado cancelou os vistos de alguns membros do governo de facto e tomou algumas medidas com o objetivo de pressionar o governo de Micheletti a permitir o retorno de Zelaya ao poder. Oficialmente, os EUA não reconhecerão o resultado da votação em novembro. Alguns integrantes da oposição norte-americana, criticando a Casa Branca, tentam encontrar uma alternativa para que o futuro presidente tenha reconhecimento internacional.
Zelaya está há mais de um mês na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. O presidente deposto entrou escondido no país e conseguiu abrigo na missão brasileira. Na semana passada, os dois lados suspenderam as negociações e a expectativa é a de que a missão norte-americana consiga levar as duas partes de volta para a mesa de negociações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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