
27 de setembro de 2008 | 16h19
O Congresso dos Estados Unidos aprovou neste sábado, 27, uma lei que libera quase US$ 630 bilhões para financiar o governo federal até março de 2009, incluindo US$ 25 bilhões em empréstimos de baixo custo para as montadoras norte-americanas em dificuldades. O Senado aprovou a medida, sobre uma base bipartidária, por 78 votos a favor e 12 contra. Veja também: Congressistas dizem estar perto de acordo nos EUA Veja os principais pontos do pacote dos EUA Entenda a crise nos EUA Confira os argumentos pró e contra o plano de resgate A lei havia passado facilmente pela Câmara dos Representantes no início da semana, por 370 votos a favor e 58 contra, e agora seguirá para a Casa Branca para sanção do presidente George W. Bush. A administração Bush não expressou seu apoio à medida, mas legisladores de ambos os partidos no Congresso indicaram que eles esperam que o presidente sancione a lei. Se Bush não sancionar a lei até a meia-noite do próximo dia 30, o governo federal vai fechar. A lei é necessária porque os legisladores não conseguiram passar a maioria das 12 leis de gastos que eles precisam aprovar todos os anos para assegurar a continuidade das operações do governo federal. Na lei aprovada neste sábado, os democratas sofreram uma derrota significativa ao não conseguirem prorrogar a moratória para exploração marítima de petróleo e gás, que vence no final de setembro. Circularam rumores de que alguns democratas iriam tentar condicionar a prorrogação da moratória à lei de gasto do governo federal, mas tal movimento arriscava trazer o voto contrário dos republicanos e um veto da Casa Branca. A não prorrogação da moratória sobre a exploração de petróleo e gás offshore significa que uma decisão sobre se os EUA vão permitir tal atividade ficará para o próximo presidente. O candidato republicano para a Casa Branca, John McCain, vem prometendo autorizar a exploração offshore, enquanto seu rival democrata, Barack Obama, tem dito que permitirá a atividade como parte de acordo para uma reforma da política energética mais ampla.
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