PUBLICIDADE

EUA atacam Al-Qaeda no Iêmen para evitar agravamento de revolta

Americanos dizem que extremistas planejavam se aproveitar de momento de instalibidade no país

Atualização:

WASHINGTON - Militares americanos disseram nesta quinta-feira, 9, que as forças dos EUA lançaram ataques aéreos contra alvos da rede terrorista Al-Qaeda no Iêmen para evitar que os extremistas se aproveitem da situação de instabilidade no país árabe, onde há uma revolta contra o governo.

 

Veja também:especialInfográfico: A revolta que abalou o Oriente Médioespecial As franquias da Al-Qaeda

 

 

PUBLICIDADE

As fontes afirmaram que os ataques ocorreram na sexta-feira da semana passada e que integrantes da rede, inclusive um alto oficial identificado como Abu Ali al-Harithi, morreram. Os militares disseram que os bombardeios não significam mudanças na política americana sobre o país, mas foram lançados para atingir alvos específicos.

 

"As operações não foram continuadas. Elas dependem da obtenção de informação certa na hora certa", disse um dos militares. O Iêmen abriga um dos braços da Al-Qaeda e tem sido assunto entre as autoridades de defesa dos EUA, que consideram a organização terrorista como uma das principais ameaças à ordem mundial.

 

O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) americana, Leon Panetta, não confirmou os ataques, mas disse que o órgão continua trabalhando com as autoridades iemenitas para combater a atividade extremista no país, apesar do clima de insegurança e tensão por contada revolta contra o governo do presidente Ali Abdullah Saleh. Fontes de Washington dizem que os terroristas planejavam se aproveitar da situação para promover novos ataques.

 

A Al-Qaeda da Península Arábica - o braço da rede presente no Iêmen - esteve por trás de vários dos últimos ataques terroristas que tinham os EUA como alvo, inclusive dos atentados frustrados no aeroporto de Michigan no Natal de 2009. A organização, porém, sofreu um duro golpe em maio, quando forças americanas mataram seu ex-líder, Osama bin Laden.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.