EUA buscam o "20º seqüestrador"

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Os Estados Unidos deflagraram a caçada internacional do homem que poderia ter sido o "20° seqüestrador" a participar dos ataques de 11 de setembro se ele não tivesse fracassado três vezes em entrar nos Estados Unidos, revelaram funcionários do Departamento de Justiça. O diretor do FBI, Robert Mueller, identificou o iemenita Ramzi Binalshibh, de 29 anos - que foi colega de quarto do suposto líder do complô, Mohammed Atta, em Hamburgo, Alemanha -, como um dos organizadores dos ataques. Os funcionários do Departamento de Justiça disseram anonimamente que Atta tentou, sem sucesso, ajudar Binalshibh a entrar nos EUA em três ocasiões. Eles não revelaram porque Binalshibh fracassou. Também como Mohamed Abdullah Binalshibh, Ramsi Binalshibh e Ramzi Omar, o iemenita foi identificado pelas autoridades alemãs em um mandado de prisão internacional emitido em 21 de setembro como membro de uma "organização terrorista" procurado em conexão com a morte de milhares de pessoas. Dois outros homens - Said Bhaji e Zakariya Essabar - também foram acusados de cumplicidade no complô em mandados de prisão emitidos na Alemanha. Os três deixaram Hamburgo depois dos ataques de setembro. Segundo o jornal Los Angeles Times, Binalshibh está sendo procurado em vários continentes. A possível existência de um "20º seqüestrador" vinha sendo avaliada desde o início da investigação, após o Departamento de Justiça supor que grupos com cinco seqüestradores comandaram três dos aviões usados nos ataques, enquanto apenas quatro tomaram o quarto avião, o vôo 93 da United Airlines. A ausência de um quinto seqüestrador nesse vôo teria impedido outro atentado grave, pois, acredita-se, os passageiros dominaram os quatro seqüestradores do avião que se dirigia para Washington e forçaram sua queda em uma área rural de Pittsburgh, matando as 44 pessoas a bordo. Leia o especial

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.