EUA continuarão com sanções à Venezuela, apesar da libertação de preso

Joshua Holt, um cidadão americano que estava detido desde 2016 em território venezuelano, foi libertado após uma longa pressão diplomática

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O presidente americano Donald J. Trump (d) conversa com Joshua Holt (e) após seu retorno aos Estados Unidos, durante encontro na Casa Branca, em Washington, neste sábado, 26. Foto: Chris Kleponis/EPA/POOL/EFE

WASHINGTON - Os Estados Unidos vão continuar impondo sanções às autoridades da Venezuela, apesar da libertação do preso Joshua Holt, um cidadão americano que ficou preso neste país desde 2016 e que foi solto neste sábado, 26.

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"Estou muito contente que Josh Holt esteja agora outra vez em casa e com sua família - aonde ele sempre pertenceu -. As sanções continuarão até que a democracia volte à Venezuela", afirmou na sua conta oficial do Twitter o vice-presidente americano, Mike Pence.

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Apesar de as sanções dos EUA à Venezuela serem regulares, elas se intensificaram desde as eleições no domingo passado no país, pleito que as autoridades americanas tacharam de "farsa".

Desde então, os EUA exerceram uma intensa pressão diplomática contra o país, que resultou em expulsões recíprocas de representantes de ambos os países.

Um vídeo divulgado através das redes sociais do senador republicano de Utah, Ornin Hatch, mostra como Holt voltou a se encontrar com a família depois de passar os últimos dois anos em uma prisão venezuelana.

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Hatch foi essencial para a libertação do preso, embora ela tenha acontecido depois que o senador republicano Bob Corker visitou Caracas esta semana para se reunir com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com o objetivo de que o detento americano fosse perdoado.

Holt, um mórmon natural de Utah, viajou para a Venezuela em junho de 2016 para se casar com Thamara, uma venezuelana que conheceu pela internet, e ficou para morar temporariamente no país enquanto esperavam a emissão dos seus vistos para viajar para os EUA.

Duas semanas depois de seu casamento, as autoridades venezuelanas os detiveram na sua casa, e o então ministro de Interior e Justiça, Gustavo González López, disse que na operação foram encontrados rifles e munição, uma granada e mapas detalhados de Caracas. /EFE

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