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EUA, Coreia do Sul e Japão marcam reunião por impasse nuclear

Após condenação, Washington afirma que portas 'continuam abertas' para negociações atômicas com Pyongyang

Atualização:

O secretário da Defesa americano, Robert Gates, participará no próximo sábado, em Cingapura, de uma reunião trilateral com representantes do Japão e Coreia do Sul para discutir o impasse nuclear da Coreia do Norte, anunciou nesta terça-feira, 26, o porta-voz de Gates, Geoff Morrell.

 

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Pouco antes do anúncio da reunião, o Departamento de Estado americano afirmou que a Coreia do Norte "vai pagar" por seu último teste nuclear se não adotar uma postura diferente, mas ressaltou que porta "segue aberta" para negociações que encerrem seus programas nucleares.

 

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A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, trabalha para assegurar que "a comunidade internacional transmita uma mensagem forte à Coreia do Norte de que o país vai pagar o preço pelo caminho que segue se não reverter esse rumo", disse a repórteres o porta-voz do Departamento de Estado Ian Kelly.

 

Kelly disse também que os EUA estão dispostos a reiniciar as conversas entre as duas Coreias, China, Japão, Rússia e Washington sob as quais Pyongyang concordou em 2005 a abandonar todos os seus programas nucleares. "A porta continua aberta", afirmou Kelly sobre a possibilidade de retomar as negociações com a Coreia do Norte.

 

Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU lembrou que o teste nuclear viola a resolução 1718 da organização, adotada em outubro de 2006, após o primeiro teste atômico de Pyongyang. O documento proíbe o regime comunista de conduzir qualquer teste nuclear ou de mísseis.

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Nesta terça-feira, o governo de Pyongyang respondeu às críticas internacionais com um novo lançamento de mísseis, desta vez de curto alcance, e anunciou que seu Exército está preparado para uma batalha contra qualquer tentativa de "ataque preventivo" por parte dos Estados Unidos, segundo informou a agência estatal de notícias Yonhap.

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