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EUA divulgam lista de 22 suspeitos e prometem recompensa

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, divulgou nesta quarta-feira o pôster dos 22 "terroristas mais procurados" do país, ampliando a investigação sobre os atentados em Washington e Nova York. Na relação está o saudita Osama bin Laden e outros suspeitos de ataques contra alvos norte-americanos no exterior nos últimos anos. "Esses 22 indivíduos não são responsáveis por toda a atividade terrorista no mundo, mas estão entre os mais perigosos os líderes e os assessores-chave, os planejadores e os estrategistas. Têm de ser encontrados. Terão de ser brecados e punidos", afirmou Bush durante visita à sede do FBI. O auditório em que ele fez o pronunciamento estava decorado com um conjunto de pôsteres dos suspeitos. O objetivo da lista é aumentar a publicidade sobre os procurados de modo a facilitar sua captura, bem como levar outras nações a unirem-se na caçada intensificada após Bush lançar a "guerra ao terrorismo". "Todos os nossos aliados e amigos estarão agora familiarizados com esses malfeitores e seus sócios. Daqueles que se uniram à nossa coalizão, nós esperamos resultados", disse. Os 22 homens são suspeitos de envolvimento em cinco grandes ataques entre 1980 e 1990. Bin Laden é acusado de ter planejado os atentados contra as embaixadas norte-americanas no Quênia e na Tanzânia, em 1998, e os ataques ao Pentágono e ao World Trade Center. Uma cópia do pôster de Bin Laden, distribuída pelo FBI, descreve-o como tendo 1,84m de altura e 72 quilos. "Ele deve estar no Afeganistão. É canhoto e caminha com a ajuda de um bastão", diz o texto no pôster. Os Estados Unidos oferecem US$ 5 milhões por informações importantes sobre os suspeitos. Na manhã de hoje, Bush manteve uma reunião com líderes do Congresso. Eles disseram que o governo suavizou restrições que havia imposto na revelação de informações secretas aos congressistas, depois dos atentados de setembro. O senador Tom Daschle, líder do Partido Democrata, afirmou que Bush concordou em que o secretário da Defesa, Donald H. Rumsfeld e o secretário de Estado, Colin Powell, comuniquem à Câmara de Representantes e ao Senado as decisões que estão sendo tomadas. Leia o especial

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