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EUA matam ‘número dois’ no comando do Estado Islâmico

Abd Al Rahman Mustafa Al Qaduli adotou vários pseudônimos e era líder religioso sênior do grupo jihadista. Imprensa americana afirma que comandante morreu em um ataque aéreo

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O segundo homem no comando do Estado Islâmico foi morto em um ataque na Síria na quinta-feira, disseram veículos americanos nesta sexta-feira, 25, citando autoridades de alto escalão dos EUA.

Acredita-se que Abd Al Rahman Mustafa Al Qaduli, que adotou uma série de pseudônimos e era líder religioso sênior dentro do grupo militante, foi morto em um ataque aéreo pelos EUA, afirmou a NBC News.

Abd Rahman Mustafa Qaduliadotou uma série de pseudônimos e era líder religioso sênior dentro do grupo Estado Islâmico Foto: EFE/Departamento de Estado de EUA

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O secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, concedeu uma entrevista coletiva sobre o assunto e informou que as tropas americanas eliminaram uma série de "líderes" da organização extremista ao longo da última semana.

De acordo com a emissora CNN, o ataque foi executado pelas forças especiais americanas na Síria. Os EUA seguiam os movimentos do terrorista há algum tempo.

Al Qaduli era um dos quatro líderes do grupo jihadista considerados como "chave" pelos EUA, que ofereciam até US$ 7 milhões por informações sobre ele. O Departamento de Estado o descrevia como "um líder do Estado Islâmico que voltou a se unir ao grupo na Síria” após ter saído da prisão no início de 2012.

O comandante entrou na Al-Qaeda do Iraque em 2004 e foi o "número dois" do líder da organização, Abu Musab Al Zarqawi. Em maio de 2014, foi designado pelo Departamento de Tesouro como terrorista e, portanto, estava sujeito a sanções.

Segundo Carter, as forças americanas também mataram o “ministro das Finanças” do Estado Islâmico, Haji Imam. Considerado “um terrorista bem conhecido”, ele é apontado como envolvido nos planos terroristas no Iraque e na Síria.

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"Líderes podem ser repostos. Essas lideranças, porém, estavam há tempos em ação, são graduadas, tinham experiência", disse Carter. /REUTERS, EFE e ASSOCIATED PRESS

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