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EUA e Argentina se acertam sobre direitos humanos em Cuba

Por Agencia Estado
Atualização:

Os responsáveis pelas Relações Exteriores dos EUA, Colin Powell, e da Argentina, Carlos Ruckauf, concordaram nesta terça-feira em Washington em manter uma posição comum sobre o tema dos direitos humanos em Cuba, país ao qual o porta-voz da delegação sul-americana se referiu como "única ditadura que resta hoje" no continente. Durante a entrevista que Powell concedeu nesta terça-feira a Ruckauf, "se falou claramente da defesa dos direitos humanos do povo cubano", e "houve uma coincidência total" entre os dois governos sobre "a posição que vamos ter em conjunto nas Nações Unidas" sobre o assunto, declarou o secretário de Comércio Internacional da Chancelaria argentina, Martín Redrado. "Não há uma ação concreta" decidida, "isto os respectivos funcionários verão depois", explicou Redrado, que, no entanto, adiantou ter ficado estabelecida durante a reunião uma "visão conjunta, que é a defesa dos direitos humanos do povo cubano, da sanção à única ditadura que hoje resta na América Latina e, conseqüentemente, um trabalho conjunto para que o povo cubano seja livre". A posição conjunta nas votações sobre sanções contra Cuba foi também um dos pontos abordados na conversa que o ministro Ruckauf teve na segunda-feira com o embaixador dos EUA nas Nações Unidas, John Negroponte. O anúncio feito através de Redrado é outro frio indício sobre a posição norte-americana frente às relações com Cuba, que pareciam ter alcançado um momento positivo com a cooperação oferecida por Havana a Washington no caso dos prisioneiros instalados na base de Guantánamo. "Não é uma questão de nossa relação, é uma questão de que o governo cubano continua negando os direitos humanos básicos de seus cidadãos", disse na segunda-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher. Leia o especial

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