25 de janeiro de 2013 | 14h21
Após conversações em Pequim com altos funcionários chineses, Davies afirmou que ambos os lados são contrários ao teste nuclear norte-coreano e disse que o banimento de armas nucleares continua a ser uma condição para trazer a estabilidade para a região.
"Nós atingimos um forte consenso de que um teste nuclear será preocupante e bloqueará os esforços para desnuclearização da Península Coreana. A desnuclearização é uma condição necessária para a paz e estabilidade na península coreana", afirmou Davies.
Ele disse que a Coreia do Norte tem uma escolha de testar e se isolar mais, ou retornar às negociações regionais que envolvem a Coreia do Sul, Japão e Rússia, bem como os EUA e a China. "Nós julgamos a Coreia do Norte por suas ações, não por suas palavras", acrescentou.
As conversas de Davies na China ocorrem em meio a visitas à Coreia do Sul e ao Japão para discutir o que fazer sobre a Coreia do Norte. A visita do enviado norte-americano ocorrem também em um momento no qual as tensões estão aumentando e a China está mostrando sinais de que deseja conter seu aliado norte-coreano. A China fechou um raro acordo com os EUA nesta semana, permitindo que a Organização das Nações Unidos (ONU) aperte as sanções contra a Coreia do Norte como uma punição pelo lançamento de um foguete no mês passado.
Em resposta, a Comissão de Defesa da Coreia do Norte, que comenda o Exército do país, disse que está preparada para realizar um teste nuclear e deixou claro que seus mísseis são capazes de atingir os EUA. As informações são da Associated Press.
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