EUA e Coreia do Sul iniciam 2º dia de exercícios militares conjuntos

Exercícios tem por objetivo detectar a intrusão de submarinos inimigos e simular ataques inimigos

PUBLICIDADE

Por Efe
Atualização:

 

SEUL - Coreia do Sul e Estados Unidos iniciaram nesta segunda-feira, 26, o segundo dia de manobras militares conjuntas no Mar do Japão, centrada em operações anti-submarinos, informa a agência sul-coreana Yonhap.

PUBLICIDADE

Os exercícios militares são uma demonstração de força de Washington e Seul perante o regime comunista de Pyongyang, em resposta ao afundamento em março da corveta sul-coreana Cheonan, do qual os dois aliados acusam a Coreia do Norte.

Segundo fontes do Estado-Maior sul-coreano, os exercícios desta segunda-feira têm como foco detectar a intrusão de submarinos inimigos e simular ataques contra eles.

Como parte das manobras, os aviões de combate de ambos os países também realizarão exercícios nos quais abrirão fogo em uma ofensiva simulada.

As operações de hoje ocorrem em águas próximas da ilha sul-coreana de Ulleung, a cerca de 120 quilômetros do litoral leste da península coreana, segundo Yonhap.

Denominada "Espírito Invencível", essa sessão de exercícios conjuntos será realizada até quarta-feira com a participação do porta-aviões americano "George Washington", 20 navios de guerra, 200 aviões de combate e 8 mil soldados.

Por sua vez, a Coreia do Sul mobilizou o porta-aviões Dokdo, de 14 mil toneladas, o submarino Son Won-il, de 1,8 mil toneladas, e vários caças de combate F-15K, entre outros.

Publicidade

As manobras foram duramente criticadas pela Coreia do Norte, que no sábado advertiu que "o Exército e o povo da Coreia do Norte contra-atacarão, de forma legítima, com seu poder de dissuasão nuclear".

O regime de Kim Jong-il nega envolvimento no naufrágio do Cheonan, mas uma comissão internacional auspiciada pela Coreia do Sul concluiu em maio que as provas contra a Coreia do Norte são irrefutáveis.

Pyongyang propôs o envio de uma equipe de inspeção norte-coreana à Coreia do Sul para verificar a causa do afundamento, no qual morreram 46 marinheiros.

O exército sul-coreano vigia de perto o vizinho do norte, mas por enquanto não foram detectadas atividades militares incomuns por parte da Coreia do Norte, segundo o Estado-Maior sul-coreano.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.