SEUL - Coreia do Sul e Estados Unidos iniciaram nesta segunda-feira, 4, manobras aéreas em grande escala que representam uma nova exibição de força em relação à Coreia do Norte, depois que o regime de Kim Jong-un lançou na semana passada um novo míssil intercontinental.
Estas manobras, chamadas de "Vigilant ACE", "buscam melhorar a capacidade operacional combinada dos dois países tanto de dia como de noite e em qualquer condição meteorológica", explicou à Agência Efe um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano.
O Ministério não quis confirmar se estas são as maiores manobras aéreas já realizadas entre Washington e Seul, embora a imprensa local tenha insistido hoje em que são as maiores lembradas, com 230 aeronaves e cerca de 12 homens envolvidos.
+++ Coreia do Norte diz que Trump está 'suplicando por uma guerra nuclear'
Nos exercícios, que terminam no dia 8 de dezembro, participam pela parte americana mais de 20 caças furtivos, como F-22 e o F-35, e dois bombardeiros estratégicos B-1B.
Embora os exercícios tenham uma frequência bienal e já estavam planejados antes da Coreia do Norte realizar na quarta-feira passada o seu último teste de mísseis balísticos, é muito pouco habitual que o Pentágono faça uma simulação desta envergadura.
+++ Navios-fantasmas da Coreia do Norte assombram o Japão
Durante as manobras os aliados simularão ataques sobre falsas instalações nucleares sul-coreanas e plataformas autopropulsadas como as que o regime de Pyongyang usa para posicionar seus mísseis.
O regime norte-coreano já condenou ontem com dureza estes exercícios através de um comunicado publicado pela agência estatal de notícias "KCNA", aos quais costuma considerar como um teste para invadir o seu território. /EFE