EUA e Coreia do Sul seguem no 3º dia de manobras militares

Segundo os países, atividades são para advertir a Coreia do Norte contra qualquer ofensiva

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Por Efe
Atualização:

SEUL - A Coreia do Sul e os Estados Unidos seguem nesta terça-feira, 27, a terceira jornada de suas manobras conjuntas no mar do Japão para advertir a Coreia do Norte, centradas nas operações antissubmarinas, informa a agência sul-coreana Yonhap. Os exercícios aéreos e navais, de quatro dia de duração, estão destinados a demonstrar o poderio militar de Washington e Seul ao regime comunista de Pyongyang em resposta ao ataque a embarcação sul-coreana Cheonam, que causou 46 mortes. Segundo fontes militares sul-coreanas, as manobras desta terça-feira incluem manobras dedicadas a melhorar a detecção das forças especiais da Coreia do Norte. As forças militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul realizaram operações que em que abriram fogo e artilharia em uma ofensiva contra um submarino supostamente norte-coreano. Os aliados consideram provado que Pyongyang causou a tragédia do Cheonam, que foi atingido por um torpedo lançado por um submarino norte-coreano, perto da fronteira marítima entre das duas Coreias. Batizado de 'Espírito Invencível', estas manobras conjuntas acontecem até a manhã de quarta-feira, com a participação do porta-aviões norte-americano, George Washington, vinte navios de guerra, 200 aviões de combate e 8 mil soldados. O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Tae-young, e vários parlamentares da Coreia do Sul devem visitar o porta-aviões George Washington para observar as operações. A Coreia do Norte, que nega o ataque ao Cheonam, voltou na segunda-feira a protestar contra as manobras e assegura novamente que vai reforçar o seu poder de dissuasão nuclear para responder a crescente ameaça dos EUA. O Ministro das Forças Armadas Popular da Coreia do Norte, Kim Yong-chum, enfatiza que se trata de 'um direito legítimo soberano' de seu país, em um discurso, na última segunda-feira, no aniversário do armistício da Guerra da Coreia (1950-1953). Os Estados Unidos e a Coreia do Sul asseguram que o objetivo dos exercícios, iniciados no último domingo, é avisar ao país comunista de que uma futura provocação não será tolerada e afirmam que o seu caráter é defensivo.

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