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EUA e União Europeia condenam ataque militar de Coreia do Norte

Rússia e Reino Unido também se pronunciaram contra disparos de Pyongyang contra ilha do sul

Atualização:

WASHINGTON - O governo dos EUA afirmou nesta terça-feira, 23, que o país "condena com veemência" o ataque da Coreia do Norte contra a ilha de Yeonpyeong, da Coreia do Sul, e que está "fortemente comprometido" com a defesa de Seul. A chefe da diplomacia da Uniçao Europeia, Catherine Ashton, também "condenou firmemente" o ataque, assim como os governos da Rússia e do Reino Unido.

 

 

"Os EUA estão fortemente comprometidos com a defesa de nosso aliado, a República da Coreia, e em manter a paz regional e a estabilidade", informa a nota emitida por Washington, referindo-se à Coreia do Sul por seu nome formal.

 

"Estamos em contato contínuo e próximo com nossos aliados coreanos", acrescenta a nota. "Os EUA condenam este ataque e pedem à Coreia do Norte que suspenda sua ação bélica e cumpra totalmente os termos do Acordo de Armistício".

 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, também condenou os disparos norte-coreanos contra a ilha sul-coreana. Lavrov pediu o fim das hostilidades na região, que enfrenta "um risco colossal de uma escalada da violência".

 

Uma fonte não identificada do Kremlin classificou as ações norte-coreanas como "inaceitáveis" e afirmou que a disputa na Península Coreana deve ser solucionada exclusivamente pelos meios diplomáticos.

 

O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, condenou "energicamente" os disparos e afirmou que o episódio "só levarão ao acirramento das tensões na Península Coreana". "Exigimos que a Coreia do Norte abstenha-se dessas ações e cumpra o acordo de anistia intercoreano. Acolhemos o chamado do presidente sul-coreano Lee Myung-bak para a moderação do conflito", finalizou Hague.

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Com informações das agências Estado, Reuters e Associated Press

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