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Estados Unidos enviam aviso formal de saída do Acordo de Paris

Apesar da decisão, o governo americano informou que continuará participando de encontros da ONU sobre mudanças climáticas

Atualização:

O Departamento de Estado norte-americano informou oficialmente à Organização das Nações Unidas (ONU) sua saída do Acordo Climático de Paris em documento emitido nesta sexta-feira, 4, mas deixou a porta aberta para voltar caso os termos melhorem para os Estados Unidos.

O Departamento de Estado informou em nota à imprensa que os EUA irão continuar participando de encontros da ONU sobre mudanças climáticas durante o processo de afastamento, que é esperado levar ao menos três anos.

Presidente Donald Trump anunciou a decisão de deixar o Acordo de Paris em junho Foto: Evan Vucci/ AP

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“Os Estados Unidos apoiam uma abordagem equilibrada à política climática que diminui emissões enquanto promove crescimento econômico e garante segurança energética”, informou o departamento no comunicado.

O presidente Donald Trump anunciou a decisão de deixar o acordo de Paris em junho, dizendo que o acordo teria custado trilhões de dólares aos Estados Unidos, acabado com empregos e prejudicado indústrias do petróleo, gás, carvão e manufatura. Mas ele também disse, na época, que estaria aberto para renegociar o acordo, que foi aceito por quase 200 países – sendo ridicularizado por líderes empresariais e comerciais que disseram que isto seria impossível.

Durante uma visita a Paris no mês passado para encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, os dois líderes discutiram o acordo e Trump disse a repórteres que “algo pode acontecer a respeito do acordo de Paris, vamos ver o que acontece”.

“Como o presidente indicou em seu anúncio em 1º de junho e subsequentemente, ele está aberto para retomar o Acordo de Paris caso os Estados Unidos possam identificar termos que são mais favoráveis para o país, seus negócios, seus trabalhadores, seu povo e seus contribuintes”, informou o Departamento de Estado na nota à imprensa sobre o anúncio formal de afastamento. / REUTERS

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