
12 de janeiro de 2012 | 02h39
Apoiado por um cruzador e por um destroier com quase 80 aviões e helicópteros a bordo, o USS Carl Vinson "chegou à área de responsabilidade da 5ª Frota dos EUA" em 9 de janeiro, informou a 5ª Frota. Essa área abrange o Golfo Pérsico, o Mar Vermelho, o Golfo de Omã e partes do Oceano Índico.
Contudo, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que o Carl Vinson não tinha atravessado o Estreito de Ormuz - uma rota de petróleo chave que o Irã ameaçou fechar, elevando as tensões com o Ocidente. O Carl Vinson foi chamado para aliviar o trabalho de outro porta-aviões, o USS John Stennis, que está na região, disse Kirby.
"Sua implantação nessa área é de rotina, há muito planejada - não há nada de estranho nisso", afirmou Kirby. "O fato de que existem dois porta-aviões naquela área não é uma indicação de algo específico em relação ao Irã", continuou o porta-voz. "Não há mudança de postura na força na região."
Apesar dos desmentidos do Pentágono de um acúmulo de força militar no Golfo Pérsico, o USS Abraham Lincoln está no Oceano Índico e em rota para se juntar ao Carl Vinson, de acordo com a Marinha dos EUA.
A confrontação internacional em relação ao programa nuclear do Irã tornou-se mais tensa, com ameaças cada vez mais apoiadas com exibições de poderio militar de ambos os lados.
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