Chefe do Pentágono detalhou que esses militares se juntarão aos 300 soldados das forças especiais que já estão no país para 'continuar organizando, treinando e equipando' os combatentes locais na luta contra o EI
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Por Redação
Atualização:
MANAMA - O secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, anunciou neste sábado, 10, que seu país enviará cerca de 200 militares adicionais à Síria para apoiar as milícias curdo-árabes que enfrentam o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em Raqqa, cidade considerada a capital do “califado” jihadista.
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O chefe do Pentágono, que deu a declaração durante uma conferência em Manama, capital do Bahrein, detalhou que esses militares se juntarão aos 300 soldados das forças especiais que já estão na Síria para “continuar organizando, treinando e equipando” os combatentes locais na luta contra o EI.
No dia 6 de novembro, a aliança armada curdo-árabe Forças da Síria Democrática (FSD) iniciou a primeira fase de uma ofensiva terrestre contra o EI, com o apoio aéreo da aliança internacional liderada pelos EUA, para libertar a cidade síria de Raqqa.
Segundo Carter, os EUA pretendem “assegurar” na fase atual “o sucesso do isolamento de Raqqa” e gerar as forças locais necessárias para “controlar e manter” a cidade assim que ela for tomada.
O secretário de Defesa lembrou que seu país conta com um total de 58 mil pessoas na região, das quais mais de 5 mil estão no Iraque e na Síria.
Sofrimento das crianças na Síria
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Afeganistão. Carter viajou para Manama após uma passagem pelo Afeganistão, onde defendeu o compromisso dos EUA com o país após vitória de Donald Trump. O secretário insistiu que as tropas americanas alocadas no país asiático continuarão sua missão antiterrorista para que nenhum grupo possa voltar a encontrar cobertura em solo afegão.
“Prosseguiremos com nossa missão antiterrorista para que nenhum grupo possa encontrar aqui um santuário ou suponha uma ameaça à segurança do Afeganistão, dos EUA e de seus aliados”, afirmou Carter em Cabul durante uma entrevista coletiva ao lado do presidente afegão, Ashraf Ghani. / EFE