EUA enviarão navio-hospital para ajudar no atendimento de refugiados venezuelanos na Colômbia

Embarcação conta com mais mil leitos, doze salas de cirurgia, laboratório, serviços de radiologia e farmácia; atendimento será realizado por apenas por civis

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WASHINGTON - O Pentágono confirmou nesta segunda-feira, 20, o envio do navio-hospital USNS Comfort a águas colombianas para ajudar o país a lidar com a chegada maciça de refugiados venezuelanos. "O USNS Comfort tem o equipamento necessário para ajudar o sistema de saúde colombiano", disse o porta-voz do Pentágono, coronel Robert Manning.

Dezenas de venezuelanos caminham de Ipiales, na Colômbia, para Tulcán, no Equador, e desafiam exigência de passaporte imposta no sábado pelo governo de Lenin Moreno Foto: Luis ROBAYO / AFP

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As autoridades de saúde colombiana enfrentam sobrecarga em consequência da chegada de refugiados vindos da Venezuela, fugindo da crise econômica e política.

Na sexta-feira 17, o novo presidente colombiano, Iván Duque, recebeu o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis. Pouco depois da reunião, o Pentágono anunciou sua intenção de enviar um navio-hospital para a região, mas não revelou qual unidade seria, apenas que duas opções eram consideradas - O USCS Comfort e o Mercy SNS. 

O USNS Comfort, além de ter mais de mil camas, tem doze salas de cirurgia, serviços de radiologia digital, laboratório e farmácia, bem como um heliporto habilitado para pouso de grandes aeronaves.

O Departamento de Defesa americano informou que, a partir de setembro, o navio oferecerá tratamento para milhares de venezuelanos que precisam de atendimento médico. "Os membros das Forças Armadas e médicos trabalharão junto a parceiros regionais", disse o Pentágono. 

O departamento acrescentou que apenas civis fornecerão atendimento, e os militares envolvidos na operação coordenarão somente as operações em terra.

O USNS Comfort já foi utilizado nas águas do Pacífico colombiano em 2015, quando ancorou no porto de Buenaventura, no sudoeste do país. A embarcação será o sexto hospital naval utilizado na região desde 2007. / EFE

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