PARIS - O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse nesta segunda, 15, que o governo americano vai deixar as portas abertas para comunicações confidenciais com o Iran sobre a crise de segurança no Iraque, apesar das crpiticas sarcásticas do líder supremi iraniano, que chamou de absurdo o plano estabelecido pela administração Obama para atacar os militantes islâmicos.
Kerry reconheceu que os Estados Unidos foram contrários à participação do Irã na conferência internacional realizada em Paris para fortalecer a coalizão a ajudar o novo governo em Badá a combater o Estado Islâmico (EI).
Tanto o rei Abdullah, da Arábia Saudita, e autoridades de alto escalão dos Emirados Árabes Unidos informaram os EUA que eles não iriam se o Irã estivesse presente, disse Kerry, que também destacou que os EUA não coordenariam militarmente com os iranianos.
Mas Kerry também disse que as autoridades americanas estavam dispostas a conversar com autoridade iranianas sobre Iraque e Síria, incluindo às margens de negociações sobre o programa nuclear iraniano, que vai continuar em Nova York na quinta-feira.
Só porque os iranianos não foram convidados à conferência de Paris, disse Kerry, "não significa que somos contrários à ideia de se comunicar para saber se eles vão se unir, em que circunstâncias ou se há a possibilidade de uma mudança". Kerry disse que "ter um canal de comunicação sobre um dos grandes temas no mundo hoje é quase obrigatório". / NYT