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EUA falam em 91 mortos em atentado

Por Agencia Estado
Atualização:

Noventa e uma pessoas morreram em três ataques simultâneos contra complexos habitacionais na Arábia Saudita, informaram autoridades nesta terça-feira. Dos 91 mortos, sete são americanos. Em Washington, uma fonte ligada ao Departamento de Estado dos EUA elevou a 91 o número de mortos, mas não entrou em detalhes sobre a nacionalidade das vítimas. Em visita à Arábia Saudita, o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, disse que os ataques "têm a marca da Al-Qaeda", organização extremista liderada pelo milionário saudita no exílio Osama bin Laden. Cálculos oficiais anteriores mantinham em torno de 20 o número de mortos. A agência estatal de notícias Saudi Press citou uma fonte não identificada do Ministério do Interior do país para informar que os extremistas utilizaram carros repletos de explosivos em "operações suicidas" que causaram a morte de sete sauditas, sete americanos, dois jordanianos, dois filipinos, um libanês e um suíço em três complexos residenciais. Além disso, nove corpos carbonizados aparentemente pertenciam aos militantes suicidas responsáveis pela ação. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou que os ataques ocorridos na madrugada em Riad, capital da Arábia Saudita, mostram que a guerra contra o terrorismo não acabou e prometeu caçar os responsáveis pelas bombas. "Os ataques na Arábia Saudita, a morte cruel de cidadãos norte-americanos e de outras nacionalidades, nos faz lembrar que a guerra contra o terrorismo continua", disse Bush em pronunciamento em Indianápolis. "Os Estados Unidos vão encontrar esses assassinos e eles vão aprender o que significa a justiça norte-americana", declarou. Nesta terça-feira, o FBI (polícia federal americana) anunciou o envio de uma equipe de especialistas para investigar as explosões que ocorreram ontem em Riad, informou a CNN. O grupo é formado por 12 agentes que viajarão ainda hoje para a Arábia Saudita.

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