EUA fazem vôo para observar a costa da China

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um avião da Força Aérea dos Estados Unidos realizou hoje o primeiro vôo de reconhecimento nas proximidades da costa da China desde a colisão em 1º de abril de um avião espião da Marinha e um caça chinês, quando um piloto chinês morreu, informou uma autoridade de defesa dos EUA. A China tem exigido o fim de tais vôos em sua costa. A China não se manifestou oficialmente sobre o vôo de reconhecimento de hoje. O avião de reconhecimento RC-135, que levantou vôo da base aérea de Kadena na ilha japonesa de Okinawa, fez um trajeto de rotina ao longo da parte norte da costa da China, disse a autoridade, que pediu para não ser identificada. O avião desarmado da Força Aérea, que é usado rotineiramente para vôos de observação na costa chinesa, não foi confrontado pelos militares chineses, afirmou o oficial. Nenhum caça chinês interceptou o avião, que completou sua missão e retornou à base aérea de Kadena. A missão de hoje do RC-135 não foi escoltada por caças dos EUA disse o oficial do Pentágono. Tais escoltas não são normalmente usadas, mas pessoas na administração Bush levantaram a possibilidade em vista da preocupação de que a China pudesse se opor ainda mais a vôos de observação dos EUA. O RC-135, como o EP-3E da Marinha, está equipado para coletar sinais eletrônicos e é usado para monitorar comunicações e atividades militares chinesas. Ele opera com uma tripulação de 27 pessoas, incluindo três pilotos, dois navegadores, três oficiais de guerrilha eletrônica, e 14 operadores de inteligência, entre outros.

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