26 de julho de 2014 | 21h00
"O governo líbio não tem sido capaz de organizar de maneira adequada suas forças militares e policiais e melhorar a segurança", diz o governo dos EUA. "Muitas armas de uso exclusivo dos militares continuam nas mãos de indivíduos privados, incluindo artilharia antiaérea que poderia ser usada contra aviões civis".
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse neste sábado em Paris que o país continua comprometido com o processo diplomático na Líbia, apesar da suspensão das atividades da embaixada. "Dar segurança às nossas unidades e garantir a proteção dos nossos funcionários são as prioridades. Infelizmente, tivemos de fechar a embaixada, porque ela está localizada muito próximo de batalhas intensas entre facções líbias armadas", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.
A embaixada permanecerá fechada até que a segurança em Trípoli melhore. A Líbia vive um dos momentos mais violentos desde a queda do ditador Muamar Kadafi. O governo do presidente Barack Obama teme qualquer incidente no país, após ter sido fortemente criticado pelo ataque à embaixada norte-americana em Benghazi, em 2012, que matou o embaixador Chris Stevens e outros três funcionários. Fonte: Associated Press.
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