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EUA fizeram 2.320 ataques aéreos contra o EI ao custo de US$ 1,8 bi

À frente de coalizão com mais de 60 países, americanos destruíram 5.314 alvos dos jihadistas na Síria e no Iraque desde agosto

Atualização:
Caça americano decola do porta-aviõesUSS Carl Vinson, no Golfo Pérsico, para missão contra o EI no Iraque Foto: Hasan Jamali/AP

WASHINGTON - Os Estados Unidos já conduziram 2.320 ataques aéreos contra o Estado Islâmico (EI) desde agosto, quando iniciaram uma campanha contra os jihadistas no Iraque e na Síria. Até o momento, a ofensiva americana para destruir tanques, posições estratégicas e locais de exploração petrolífera do EI já custou US$ 1,83 bilhão - média de US$ 8,5 milhões por dia -, afirmou o Pentágono nesta quinta-feira, 20.

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Os ataques da Força Aérea americana equivalem a 80% do total feito pela coalizão internacional que combate o EI. Ao todo, foram feitos 2.893 ataques aéreos, sendo 1.631 no Iraque e 1.262 na Síria, que acertaram 5.314 alvos.

Mais de 60 países fazem parte da coalizão contra os jihadistas. Estados Unidos, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Jordânia, Holanda e Grã-Bretanha participaram dos ataques conduzidos no Iraque. Os alvos na Síria foram atacados por EUA, Bahrain, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

O porta-voz do Pentágono coronel Steve Warren confirmou que os EUA e as forças iraquianas também lançaram panfletos sobre a cidade do Mossul para tentar minar o suporte do EI e seus esforços de recrutamento na cidade.

Pelo menos 73 tanques que estavam em poder do EI - alguns deles de fabricação americana e capturados em cidades do norte do Iraque - foram destruídos, além de 282 jipes Humvee que os extremistas haviam tomado das forças iraquianas. Warren confirmou ainda que 408 pontos de apoio, 1.003 posições de combate e 87 locais de coleta de petróleo também foram destruídos.

O balanço levou em consideração os ataques aéreos feitos de 8 de agosto até quarta-feira. O Pentágono também garantiu que, em razão dos ataques, o lucro proveniente da venda de petróleo já não é a principal fonte de financiamento do EI. / REUTERS

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