
06 de agosto de 2011 | 18h03
Graner e outros seis integrantes das forças armadas dos EUA foram acusados em 2004 de abusar de detentos na prisão iraquiana de Abu Ghraib. A prova mais forte dos abusos eram fotos dos soldados posando ao lado de prisioneiros nus formando uma pirâmide humana ou amarrados a coleiras. O caso complicou as relações internacionais dos EUA e trouxe à tona um debate sobre se as técnicas de interrogatório aprovadas pelo Pentágono incluíam tortura.
O soldado foi condenado por abusos que incluíam obrigar os prisioneiros a formar pirâmides humanas, bater num dos detentos até que ele desmaiasse e ordenar aos prisioneiros que se masturbassem enquanto os soldados tiravam fotos. Graner afirmou que as ações eram parte de um plano conduzido por autoridades do serviço de inteligência para forçar os prisioneiros a colaborarem nos interrogatórios.
Ele recebeu a maior sentença entre os envolvidos nos abusos e foi o último réu condenado a ser libertado da prisão. Steed disse que as obrigações de Graner com o serviço militar terminam no final de 2014 e que até lá a liberdade condicional pode ser suspensa. As informações são da Associated Press.
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