EUA monitoram libaneses na tríplice fronteira, diz jornal

Investigadores estariam avaliando as ligações de paquistaneses e libaneses que teriam ligações com a arrecadação de fundos para organizações extremistas

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Por Agencia Estado
Atualização:

Supostos "espiões norte-americanos", disfarçados de representantes de uma empresa, investigam libaneses e paquistaneses na Ciudad del Este, região paraguaia da Tríplice Fronteira com Argentina e Brasil, segundo publicou hoje o diário Vanguardia. "A Embaixada não tem nenhuma informação sobre o que foi publicado", disse nesta sexta um porta-voz da representação dos Estados Unidos em Assunção. O jornal afirmou que o norte-americano Johnatan Dob e colaboradores, supostamente em representação da empresa "Movie Picture Association", revisaram os expedientes judiciais de libaneses e paquistaneses que estariam realizando fortes remessas de dinheiro ao Oriente Médio. "Esta organização seria somente de aparência pois a verdadeira finalidade seria investigar a origem de recursos econômicos de comerciantes asiáticos em Ciudad del Este", segundo o Vanguardia. Suspeitas O jornal acrescentou que Dob estaria trabalhando com um promotor de Nova York na comparação de dados sobre a suposta atividade de grupos extremistas no Paraguai. Foram numerosas as denúncias de altos funcionários e relatórios oficiais norte-americanos assinalando que na Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai) estão recrutando pessoas e arrecadando fundos para organizações extremistas islâmicas. O jornal mencionou nomes de conhecidos comerciantes libaneses da Ciudad del Este, como Kassen Hijazi, os irmãos Barakat e Ali Zaioum, entre os supostamente investigados pelos norte-americanos.

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