EUA não foram agressivos contra ebola, diz CDC

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), afirmou que está tomando medidas para minimizar o risco de profissionais de saúde serem contaminados pelo vírus ebola nos Estados Unidos. A declaração foi dada nesta quarta-feira, após o país registrar o segundo caso de transmissão da doença, em um hospital no Texas.O diretor do CDC, Tom Frieden, reconheceu que o governo não foi agressivo o suficiente ao lidar com o ebola e ao tentar conter a contaminação no hospital de Dallas, onde o primeiro paciente infectado recebeu tratamento. "Deveríamos ter enviado um time mais robusto de controle de contágio e ter mais cuidado com o hospital desde o primeiro dia", disse.Na terça-feira, Frieden anunciou mudanças no combate à doença, incluindo um plano para limitar o número de médicos atendendo pacientes com a doença. O objetivo é permitir que os profissionais de saúde se tornem mais familiares com os equipamentos de proteção para evitar o contágio.Um total de 76 pessoas podem ter sido expostas ao vírus e estão sendo monitoradas para identificar febre e outros sintomas diariamente. Agentes de saúde também observam outras 48 pessoas que tiveram contato com o primeiro paciente do ebola no Texas antes que ele fosse internado.Em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, líderes de Dallas tentaram diminuir os temores sobre o ebola na nona maior cidade do país, mas reconheceram que novos casos agora são mais prováveis.Segundo Daniel Varga, o diretor-médico da Texas Health Resources, matriz do hospital em que os pacientes estão internados, a nova paciente foi posta em isolamento em poucos minutos. Varga defendeu a capacidade do hospital em conter o ebola, mas reconheceu que o segundo diagnóstico da doença mostra que algo errado ocorreu nos esforços do centro de saúde para conter o vírus. O CDC ainda não sabe como as contaminações ocorreram, mas é possível que os funcionários tenham cometido erros na remoção de equipamentos de proteção. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.