O Governo americano pediu na quinta-feira, 14, explicações à China pelo ciberataque dirigido a contas de e-mail de ativistas pró-direitos humanos que o Google denunciou ter sofrido, segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, explicando que houve uma reunião com funcionários chineses da embaixada em Washington.
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, explicou que o Google informou a sua dependência do suposto ataque, o qual disse "gera sérias preocupações".
Em comunicado divulgado na segunda-feira passada, a chefe da diplomacia americana considerou que "a capacidade de operar com confiança no ciberespaço é crítica em uma economia e sociedade modernas".
No último dia 12, o gigante da internet ameaçou fechar suas operações na China após sofrer um ciberataque proveniente do país asiático dirigido a contas de e-mail de ativistas pró-direitos humanos.
O Google decidiu rever sua estratégia na China, onde está presente há quatro anos, ao entender que não estão sendo cumpridos os objetivos com os quais se implantou no país e que o levaram a transigir com a censura governamental.
A multinacional assinalou que sua retirada do mercado chinês se limitaria à versão local, segundo disse um porta-voz da empresa ao jornal China Daily.