PUBLICIDADE

EUA ´preparam plano para ajudar oposição em Cuba´

O plano americano é fortalecer a oposição em Cuba após a morte do presidente cubano Fidel Castro

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo americano está preparando um plano para ajudar a fortalecer a oposição em Cuba depois da morte ou incapacitação do presidente cubano Fidel Castro, informou o jornal Miami Herald desta sexta-feira. O esboço do relatório preparado pela comissão do governo que cuida da política para Cuba recomenda um fundo de US$ 80 milhões (cerca de R$ 17,737 milhões) para fortalecer a oposição. Segundo o jornal, a comissão confirmou a legitimidade do relatório, que deve ser apresentado oficialmente na semana que vem, mas afirmou que os valores ainda podem mudar. O documento recomenda ainda o aumento das sanções econômicas contra a ilha. Esboço A comissão ainda recomenda um maior esforço para contrabalançar o eixo "Venezuela-Cuba" e identifica o presidente venezuelano Hugo Chávez como um aliado-chave de Cuba. A comissão teme que a riqueza venezuelana proveniente do petróleo ajude a manter o regime comunista da ilha depois da morte de Castro. O documento foi preparado por mais de 100 funcionários de 17 departamentos e agências diferentes do governo americano, liderados pela secretária de Estado, Condoleezza Rice, e pelo secretário de Comércio, Carlos Gutierrez, um americano de origem cubana. As recomendações do relatório ainda têm que ser aprovadas pelo presidente americano George W. Bush, mas ele já havia aprovado virtualmente todas as recomendações do primeiro relatório da comissão, em maio de 2004. O documento não recomenda nenhuma grande mudança na política americana em relação a Cuba, mas sim uma mudança de tom, diz o jornal. O texto, repetidamente, ressalta que são os cubanos, e não o governo americano, que vão decidir o caminho que a transição política deverá seguir. O governo cubano criticou o relatório anterior, de 2004, como uma total desconsideração à soberania de Cuba. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.