WASHINGTON- O governo dos Estados Unidos pressionou nesta quinta-feira, 22, a Coreia do Norte a liberar com base em critérios humanitários o americano Aijalin Mahli Gomes e não politizar seu caso. Gomes foi preso no final de janeiro por entrar ilegalmente no país.
Segundo a imprensa americana, Pyongyang ameaçou endurecer a condenação imposta a Gomes, sentenciado a oito anos de trabalhos forçados, se os Estados Unidos não renunciar à censura que foi iniciada contra a Coreia do Norte após uma investigação que culpou o regime comunista pelo naufrágio de um navio de guerra sul-coreano.
"Incitamos o governo norte-coreano a liberar o senhor Gomes com base em critérios humanitários", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, em sua coletiva de imprensa diária.
Toner afirmou que enquanto a Coreia não libertar Toner, os Estados Unidos esperam que o país trate o prisioneiro de maneira "humana", de acordo com as leis de direitos humanos. O porta-voz também instou o regime de Kim Jong-il a separar a "retórica política de um assunto particular relacionado a um cidadão americano".
Segundo o funcionário, o embaixador da Suécia em Pyongyang, que representa os interesses americanos no país comunista, visitou Gomes sete vezes desde que ele foi preso, sendo que a última visita ocorreu em 10 de junho.
O regime de Kim Jong-il condenou Gomes em abril a oito anos de trabalhos forçados por entrar ilegalmente no país e por "hostilidade" ao regime.