10 de abril de 2010 | 09h35
O Brasil é um dos poucos países que não assinou o protocolo. A posição de Brasília é rejeitar novos compromissos no âmbito do TNP até que os países com armas nucleares cumpram sua promessa de desarmamento. De forma geral, o país considera que o protocolo adicional interfere em sua soberania. Samore é o principal negociador dos EUA para questões nucleares e acompanhará o presidente Barack Obama na Cúpula de Segurança Nuclear, que se realiza na segunda e terça-feira. A cúpula terá a participação de 47 países, sendo 40 chefes de Estado, entre eles o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
O principal tema é a segurança nuclear. Em seu discurso feito em Praga há um ano, Obama propôs que todos os materiais nucleares sejam postos em locais seguros em 4 anos. Na revisão da estratégia nuclear dos EUA, a possibilidade de terroristas roubarem urânio para uma bomba é descrita como "a maior ameaça aos EUA". "Sabemos que terroristas estão procurando materiais para fazer armas nucleares", disse Ben Rhodes, vice-conselheiro de Segurança Nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato