17 de agosto de 2009 | 13h06
As tropas dos EUA ficariam na área "temporariamente". O general frisou que isso não impediria o cronograma de retirada de todas as tropas dos EUA do país até o fim de 2011. O governo iraquiano, enquanto isso, aprovou um rascunho que abre caminho para um referendo sobre um pacto de segurança que inclui a retirada dos EUA. A votação deve ocorrer junto com eleições parlamentares nacionais, em 16 de janeiro.
O anúncio de Odierno reflete a preocupação norte-americana com o aumento da violência sobretudo no norte do país desde a retirada das tropas dos EUA das áreas urbanas. Desde o dia 7, ataques mataram 160 pessoas aproximadamente em Mossul, no norte, e na capital Bagdá. Altos funcionários apontam a divisão entre a maioria árabe e os minoritários curdos como possível foco de instabilidade para o país. No centro da disputa está a cidade de Kirkuk, rica em petróleo, e várias vilas na província de Nínive, que os curdos querem incorporar em sua área semiautônoma. A maioria árabe e a minoria turcomana se opõem à iniciativa.
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