14 de julho de 2008 | 13h53
Soldados americanos reforçaram nesta segunda-feira, 14, uma base militar um dia depois de um grupo de rebeldes afegãos ter invadido o local e matado nove militares dos Estados Unidos. Trata-se do mais mortífero ataque contra soldados americanos no Afeganistão em três anos. O ataque perpetrado no domingo também deixou 15 soldados feridos e aprofundou as dúvidas em torno da capacidade americana de conter os militantes islâmicos que resistem à presença de forças estrangeiras no país centro-asiático. Os atentados no Afeganistão são hoje mais complexos, intensos e coordenados do que há um ano, comentam militares americanos. A ofensiva contra a base militar em Kunar, no remoto e escarpado nordeste afegão, começou por volta das 4h30 locais da madrugada de domingo. Armados com metralhadores, granadas propelidas por foguete e morteiros, os rebeldes atacaram a partir de casas e de uma mesquita próximas. Uma fonte na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) qualificou a ofensiva como "uma tentativa orquestrada" de captura da base, estabelecida perto da fronteira com o Paquistão apenas três dias antes do ataque. O número de participantes do ataque é desconhecido, mas militares estrangeiros especulam que entre dezenas e centenas de rebeldes participaram da ação. Depois da primeira investida, soldados americanos conseguiram forçar o recuo dos agressores com o auxílio de helicópteros de ataque. Segundo uma outra fonte na Otan, mais 40 supostos rebeldes morreram na resposta americana.
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