WASHINGTON - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse a uma corte de vigilância secreta que rejeita o pedido de companhias de tecnologia para que as demandas por informações de usuários sejam melhor explicadas, de acordo com documentos divulgados nesta quarta-feira, 2.
As negociações entre o governo e companhias como o Google, Microsoft e Facebook começaram há meses e, apesar das agências de espionagem dos EUA dizerem que planejam ser mais transparentes, os pedidos das empresas não foram aceitos.
Os documentos da Justiça foram arquivados no Tribunal de Vigilância de Inteligência Externa dos Estados Unidos, um órgão originalmente criado para conter abusos de inteligência. Yahoo e LinkedIn são outras empresas que também pediram autorização para publicar dados sobre o alcance das informações monitoradas pela Agência de Segurança Nacional (NSA).
"Essas informações seriam de valor incalculável para nossos adversários porque poderiam ter uma imagem clara de como dirigimos nossos esforços de vigilância e de como nossos programas mudaram ao longo do tempo", afirmou, em nota, o Departamento de Justiça.
Publicamente, o tribunal não decidiu o que fará com o pedido das empresas. /REUTERS