Medida atende a pedido do presidente Trump, que quer saber se é necessária uma modernização
Por Redação
Atualização:
WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira que começaram a revisar seu sistema de dissuasão nuclear para determinar as necessidades de modernização de seu arsenal, tal como ordenou o presidente americano, Donald Trump. Em um comunicado, a porta-voz do Pentágono, Dana White, assegurou que o secretário de Defesa, James Mattis, pediu o início da avaliação do arsenal nuclear com a cooperação de várias agências federais. Espera-se que as conclusões sejam transmitidas ao presidente no final do ano.
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A medida coincide com a crescente tensão com a Coreia do Norte, que tem ameaçado responder às agressões dos EUA com todos os meios, até mesmo nuclear. Ela também ocorre após os EUA bombardearem na Síria uma base aérea do regime de Bashar Assad depois de um ataque com gás sarin na Província de Idlib que deixou cerca de 100 mortos e de o Pentágono bombardear um sistema de cavernas e túneis do Estado Islâmico no Afeganistão com uma superbomba, chamada de "a mãe de todas as bombas".
A equipe que analisará as necessidades de modernização do arsenal nuclear e a estratégia de dissuasão de outras potências nucleares será liderada pelo subsecretário de Defesa, Bob Work, e o segundo chefe do Estado-Maior Conjunto, o general Paul J. Selva. Em 27 de janeiro, Trump pediu por meio de uma ordem executiva a avaliação da necessidade de modernizar o arsenal nuclear dos EUA para assegurar que o poder de dissuasão seja mantido, que os tempos de resposta sejam adequados e para ver se os mísseis continuam sendo seguros e adaptados às necessidades do século 21. Os EUA mantêm vários mísseis nucleares em seu território, mediante uma frota de bombardeiros estratégicos e submarinos nucleares. / EFE
EUA atacam base aérea na Síria
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EUA atacam base aérea na Síria
O presidente dos EUA, Donald Trump,ordenou o bombardeio a pistas de pouso, aviões e centrais de abastecimento na Síriana primeira ofensiva militar dir... Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERSMais
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A ação foi uma retaliação ao ataque com armas químicas na Síria que provocou a morte de cerca de 100 pessoas no dia 4 de abril Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
EUA atacam base aérea na Síria
59 mísseis Tomahawk foram lançados de destróieres americanos do leste do Mar Mediterrâneo contra a base aérea de Al Shayrat, na Província de Homs Foto: Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
EUA atacam base aérea na Síria
Ao anunciar a ação dos EUA, Trump qualificou o ataque químico como“muito bárbaro” e disse que sua decisão iria “prevenir e deter a propagação e o uso ... Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS Mais
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A Rússia condenou duramente a ação americana, mantendo sua visão de que Assadnão foi o responsável pelo ataque químico Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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O míssil Tomahawk é a arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos EUA desde a... Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERSMais
EUA atacam base aérea na Síria
A última vez em que o Pentágono fez uso desse míssil foi em outubro de 2016, quando os militares lançaram Tomahawks do Mar Vermelho em direção a três ... Foto: DigitalGlobe/U.S. Department of Defense via APMais
EUA atacam base aérea na Síria
Horas após o ataque americano, as Forças Armadas da Síria divulgaram imagens de militares na base de Al-Shayrat Foto: AFP PHOTO / SANA
EUA atacam base aérea na Siria
Segundo os EUA, pelo menos 20 aviões sírios foram destruídos após ação militar Foto: AFP PHOTO / SANA
EUA atacam base aérea na Síra
Alguns pontos da base síria, além de aviões, foram destruídos no ataque Foto: AFP PHOTO / DoD