EUA batem recorde e registram 52 mil novos casos de coronavírus em 24 horas

País enfrenta um rápido aumento de infecções; vários Estados interrompem flexibilização de medidas

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Por Redação
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WASHINGTON - Os Estados Unidos registraram 52.898 infecções por coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com a contagem desta quarta-feira, 1, da Universidade Johns Hopkins, quando o país enfrenta um rápido aumento de casos da doença.

De acordo com os dados apurados pela instituição de Baltimore até as 21h30 de Brasília, o país contabiliza desde o início da pandemia 2.682.270 diagnósticos positivos da covid-19. 

Além disso, nas últimas 24 horas ocorreram 706 falecimentos, elevando o número de mortes no país devido ao vírus a 128.028.

Membros da Guarda Nacional da Flórida conduzem testes em americanos no estacionamento doHard Rock Cafe Stadium, em Miami Foto: Cristobal Herrera/EFE

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O total de novas infecções divulgado nesta quarta supera as 42.528 anunciadas pela universidade na segunda-feira, estabelecendo assim um novo recorde diário de contágios.

As hospitalizações também estão aumentando em várias cidades, incluindo Houston, Texas e Phoenix, Arizona. 

Nesta quarta, o Texas quebrou seu recorde diário e registrou 8.076 novos casos de covid-19, quase mil a mais que no dia anterior. 

A nova onda de infecções levou vários estados a interromper a flexibilização das medidas de combate à doença. 

A Califórnia proibiu nesta quarta refeições em ambientes fechados em Los Angeles, além de adiar por três semanas a abertura de bares, cinemas e museus. 

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O governador de Michigan também fechou o comércio no norte do estado, enquanto Oregon e Pensilvânia adotaram a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos, uma questão altamente politizada no país. 

"Durante uma alta temporada de viagens, a ausência de uma forte resposta nacional, incluindo uma ordem para uso de máscara em todo o país, continuará ameaçando a viabilidade de nossa economia e a capacidade de reabertura de nossas escolas no outono (no Hemisfério Norte)", alertou David Rubin, diretor do PolicyLab , um centro de pesquisa do Hospital Infantil da Filadélfia, Pensilvânia. 

O presidente Donald Trump, que ainda não foi visto em público durante a pandemia usando uma máscara, disse nesta quarta-feira que não teria "nenhum problema" em usar uma, enquanto reiterava sua crença de que o contágio simplesmente "desaparecerá". /AFP