
24 de junho de 2015 | 16h21
WASHINGTON - O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira, 24, uma "resposta mais coordenada" com uma nova diretiva do governo para ajudar a resgatar americanos mantidos reféns por terroristas no exterior. Obama indicou que seu governo não irá mais pressionar as famílias de parentes sequestrados a não pagar resgate.
Ao final de uma reunião com parentes de prisioneiros executados por terroristas, Obama reconheceu que o governo "falhou" com as famílias de alguns desses sequestrados. "Reconheci a eles em particular o que quero tornar público agora, de que é verdade que em alguns momentos nosso governo, independentemente de sua boa intenção, falhou com eles. Prometi que podemos fazer melhor", declarou Obama.
O presidente reafirmou o principal da política dos EUA sobre o tema, de que diferentemente de alguns aliados, não faz concessões ou pagamentos para resgatar prisioneiros, será mantido. Segundo ele, o pagamento de resgate enriquece os militantes e encorajaria novos sequestros. No entanto, segundo a Casa Branca, o Departamento de Justiça "não tem a intenção de aumentar a dor das famílias em casos assim com possíveis processos criminais".
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