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EUA, UE e Canadá estão dispostos a revisar sanções à Venezuela se negociações internas progredirem

Países querem que governo e oposição cheguem a acordo sobre eleições transparentes

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Por Redação
Atualização:

CARACAS - Os Estados Unidos, a União Europeia e o Canadá disseram nesta sexta-feira, 25, que estariam dispostos a revisar suas políticas de sanções se o governo e a oposição da Venezuela conseguirem fazer "progressos significativos" em qualquer negociação para realizar eleições transparentes no país.

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A declaração do Alto Representante da UE para as Relações Exteriores, Josep Borrell, do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e do Ministro das Relações Exteriores do Canadá, Marc Garneau, veio após aliados do líder da oposição Juan Guaidó se reunirem com autoridades americanas em Washington esta semana para discutir um possível diálogo com o governo do presidente Nicolás Maduro.

“Um processo de negociação abrangente e com prazo determinado deve restaurar as instituições do país e permitir que todos os venezuelanos se expressem politicamente por meio de eleições locais, parlamentares e presidenciais credíveis, inclusivas e transparentes”, diz a declaração conjunta.

Disputa eleitoral demonstrou como o governo do presidente Nicolás Maduro, apesar de impopular, consegue vencer excluindo e dividindo seus oponentes Foto: Gaby Oraa/WP

A oposição restabeleceu contato com autoridades norueguesas nas últimas semanas para facilitar uma negociação com o governo, depois que um esforço anterior em meados de 2019 não obteve sucesso.

Maduro, um socialista que rotula Guaidó de fantoche dos Estados Unidos, disse que está disposto a negociar com a oposição, mas exigiu o levantamento das sanções como condição.

O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu a um pedido de comentário até o fechamento desta matéria.

Guaidó propôs a retirada progressiva das sanções como um incentivo para que Maduro concorde com eleições presidenciais e parlamentares transparentes. /REUTERS

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