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Europa debate apoio a governo palestino de união nacional

"A comunidade internacional deve ajudar o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, para que a união nacional seja uma realidade"

Por Agencia Estado
Atualização:

Os ministros de Relações Exteriores da União Européia debatem nesta sexta-feira o apoio a um possível governo palestino de união nacional, para tentar retomar o processo de paz com Israel. Com a criação um novo Executivo palestino, haverá "uma nova situação", afirmou o chanceler finlandês, Erkki Tuomioja, cujo país exerce a Presidência rotativa da UE. "Acho que devemos aproveitar o momento para voltar ao processo de paz", acrescentou. A comunidade internacional deve ajudar o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para que a união nacional seja uma realidade, afirmou o representante de Luxemburgo, Jean Asselborn, ao chegar à sede do Conselho da UE. "O novo gabinete não será um governo do Hamas, o que traz conseqüências positivas", acrescentou Asselborn, que acaba de concluir uma visita a Israel, aos territórios palestinos e ao Líbano. "É bom para Israel que Abbas ganhe força. Se ele for desestabilizado, não haverá saída possível", ressaltou. Já o ministro holandês, Bernard Bot, lembrou que a UE sempre esteve disposta a discutir com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) os princípios do Quarteto para o Oriente Médio: renúncia à violência, reconhecimento de Israel e admissão dos acordos internacionais. Bot reconheceu que os últimos sinais sobre o andamento das conversações para a criação de um governo palestino de união nacional "não são muito positivos". No entanto, levantou a possibilidade de uma reunião entre o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o presidente Abbas, o que seria "um sinal muito importante para a União Européia".

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